Relativismo Cultural - O Que É?


Afinal o que é Relativismo Cultural?

Num sentido muito básico, é a forma que na antropologia, temos de ver diferentes culturas de forma livre de etnocentrismo, mais simples ainda, ver o outro sem julgar a partir da nossa própria visão e experiência de vida, independentemente de onde nascemos.

Precursor desta estrutura e pensamento?

Franz Boas foi um dos principais nomes deste pensamento, não só utilizado na Antropologia, mas também utilizado na Sociologia.

Como é aplicado?

Como um conceito científico, o relativismo cultural, faz com que o investigador tenha uma visão neutra diante de um conjunto de diversos hábitos, crenças e comportamentos, mesmo que estes lhe pareçam adversos ou estranhos, resultando num choque cultural.
Ao relativizar é deixar o julgamento desse choque cultural, de lado, afastando a sua própria cultura e crença, a fim de ser possível entender melhor o outro.

Outro exemplo de aplicação do relativismo cultural, em várias pesquisas antropológicas, pode ser visto em estudos sobre sociedades tradicionais isoladas, como tribos, onde há conhecimentos geralmente opostos, tanto da parte do investigador, como dessa tribo, onde o normativo deles, poderá não ser o mesmo do(a) investigador(a).
Num sentido normal, o investigador iria retirar pontos de situação, através do seu entendimento, mas num sentido sem etnocentrismo, o antropólogo poderia interpretar essa tribo e os seus comportamentos como algo normal para eles, sem necessidade de julgar ou criticar a sua forma de ser. Afinal de contas essa tribo tem antecedentes e aprendeu a ser assim, com os seus antepassados, não foi propriamente obra do acaso.

Alteridade o que é?

Este conceito é o pressuposto da existência de outro/outrem e da sua diferença na sociedade.

Etnocentrismo o que é?

Etnocentrismo acaba por ser o oposto de Relativismo Cultural, ou seja, a visão do etnocentrismo coloca a sua própria cultura como ponto de comparação para com as restantes.


Espero que ajude a entender melhor estas temáticas...


Um Bem-Haja!

Luís Costa

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