Fogos, Incêndios e Desastres que deixamos acontecer

Não colocarei imagens de desgraças, nem de um incêndio em questão, antes lembrarei que neste momento, ainda se encontram tanto em Portugal, como noutros locais, diversos incêndios activos, mas foquemo-nos em Portugal, é com tristeza que se vê mais um ano e mais do mesmo, o que mudou? A quantidade de incêndios e a quantidade de mortes.


E ano após ano, lá se continua a discutir o que não tem de ser discutido, apenas no durante, pelo contrário, tem de ser prevenido o quanto antes.
Se temos de apontar dedos, como é nosso hábito de humanos, apontemos a todos, porque todos temos contribuído de uma maneira ou outra, sem necessidade de réguas, para saber quem fez mais ou fez menos, ou quem contribui mais ou quem contribui menos, para que tais catástrofes continuem a acontecer.

Quando deixarmos de ter florestas, vegetação e espaços que se possam dizer ‘verdes’, e começar a faltar o tal de Oxigénio, já ouviram falar dele? Um tal que nos facilita a respirar e viver. Então eventualmente aí (quiçá nem aí), queiramos voltar atrás, mas esquecemos que não dá para voltar atrás.

Além disso, desaparecem pessoas, padecem pessoas a ajudar outros ou simplesmente para se salvarem a si mesmas, de incêndios e fogos que nem desejaram participar, e lá se vão famílias, lá se vão casas, lá se vão trabalhos, cultivos, e para o ano voltemos a sofrer mais do mesmo.
Custa muito a qualquer que seja o partido e governo, de precaver? Em vez da teoria e de frases bonitas. Façam, pratiquem, aquilo que tanto teorizem.

E sim, não depende somente dos governantes, também depende de nós, nem que sejam coisas simples como evitar beatas para o chão, para florestas e espaços com natureza, depende de nós limpar as florestas, depende de nós trabalhar as terras que temos e não lhes damos um bom uso, depende de nós fazer separação do lixo, depende de nós evitar os veículos que poluem e substituir por bicicletas, depende de nós dar pequenos ou grandes exemplos a quem nos rodeia.

A respectiva solidariedade, para com todos os que estão a ser afectados.





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