>Liberdade< de Expressão


"LIBERDADE" afinal do que se trata tal palavra, tão mal interpretada e tão mal tratada, numa sociedade que se julga avançada, contudo todos atropelam a liberdade de uns e de outros, assim como na teoria existe liberdade, na prática o resultado é o oposto.

Em si a palavra contém direitos e deveres (limitados pela lei de cada país), em si também determina que não está na dependência total de outrem, nem está aprisionado ou em cativeiro, que se afasta do conceito e da norma, ou que simplesmente não tem compromissos.
No campo filosófico, ou seja na teoria, trata-se do livre arbítrio, assim como um estado onde o Homem se determina pela razão, sem que paixões interfiram na decisão.
Já na política é mais o símbolo de ideias liberais, que por vezes é deturpado e dá na anarquia, assim como alguns poderes extremos feministas (os/as que deturpam o interesse de igualdade entre géneros e sexos, o que acaba por ser perfeitamente natural, e deveria de existir, infelizmente utilizam isso como prancha de lançamento para os verdadeiros fins que ocultam dos seus seguidores, um pouco como a política, todos têm agendas para além da linguagem de político e todos se esquecem das promessas eleitorais) ou qualquer movimento machista que nos vendem ideias e ideais de igualdade ou equidade, quando em si apenas desejam o poder e oprimir o outro género.

É uma palavra que deriva do LATIM, 'libertas', simbolizando independência. Assim como para os GREGOS, seria 'eleutheria', que significa poder ou liberdade de movimento.

Hoje em dia é atribuído há palavra, símbolos como pássaros, borboletas, simplesmente asas (seja de gaivotas, de águia, falcão, pombas, condor, andorinha, entre outros), pode ainda ser utilizado o tigre, cavalo, golfinho, como tentativas de se sentirem livres, embora por esta perspectiva, qualquer animal, poderia ser utilizado como símbolo.



  • Então esta palavra, tão meiga, tão suave, tão tentadora, tão enfatizada e tão utilizada, como é interpretada nos dias de hoje (2018 - sim é um ano e não dias)?

Actualmente (ao contrário do 'novo acordo ortográfico luso-brasileiro', que em si não ajuda nem uma nação, muito menos a lusitana), é visto como libertinagem, como eu posso, eu quero, eu faço, como autoridade, como anarquia, como um conjunto de lutas, como tentativas de ganhar poder, como querer que a utopia vire realidade, como também a tentativa de querer ganhar liberdade sobre o domínio do fascismo/ditadura, como a liberdade perante os pais ou entidades responsáveis pelo cuidado de alguém, como o "eu é que sei", como "a minha liberdade termina quando a tua começa", como tentar libertar-se da opressão ou do xenofobismo ou do racismo (continua a existir, infelizmente e não decresceu assim tanto quanto os media tentam passar), como o sentido de poder tudo o que lhe apetece sem esperar que lhe aconteça algo ou que seja responsabilizado pelo movimento de X ou Y, como banalidade, como vários outros exemplos que se pode utilizar.


Hoje vemos em programas televisivos, que não merecem que sejam pagos pelo serviço prestado, vemos telejornais onde a informação em si são 10% fidedigno e investigado o resto é produto de imaginação, de difamação, de "fontes", de incoerências, de informações erradas (e os ortográficos não são os piores erros), de futilidades que a não ser ao Zé-Povinho a quem tenha um pingo de consciência ou inteligência, ninguém precisa daquilo para nada, de insultos banais e gratuitos e furtuitos em directo até, bem faz lembrar telenovelas. Temos analistas de tudo e de todos, temos comentadores de tudo e de todos, temos especialistas de especialistas, temos gente que não tem qualquer nível de valores e cultura a comentar a vida de outrem ou a comentar aquilo que nunca fez na vida, e o engraçado é que são pagos e ainda mais engraçado é com o dinheiro de quem trabalha e faz descontos, e ainda mais engraçado que isso tudo é que há gente a ver, de outra forma a maioria dos programas e mesmo o conceito de telejornal, já teria sido alterado, contudo as pessoas gostam que lhes sejam chamados de BURRO e BURRA e continuam a ver, só porque sim, só porque a parolice não escolhe idades, só porque a hipocrisia não distingue sexualidades.


Com esta análise toda, e para quem ainda se dá ao trabalho de ler, onde vai parar a SOCIEDADE, se é que isso existe?

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