Inicialmente, estive para escrever um 'post' sobre isto de plágios, que tudo se plagia a tudo e todos, então na música basta ter bom ouvido e dá para ver, quantos e quantos com falta de imaginação que usam músicas de gente menos conhecida, ou com menor sucesso e tornam-se êxitos, alguns ainda compram os direitos de autor da música, outros usam e ponto final, se necessário os advogados tratam do assunto, mas enfim na música o difícil é fazer algo diferente, falo e escrevo por experiência própria, embora já tenha muita coisa composta, crio sempre de raiz, algo feito por mim, até porque dá maior prazer fazer algo nosso do que copiar e mudar a vírgula (quando a mudam).
Agora ao que interessa e ao tópico que trago hoje, não sei se terá sido coincidência, ou se foi para me ajudar a escrever este tópico, fui abordado por duas crianças, via Instagram, numa das várias contas que estou a gerir, sendo que nesta é do Blog que criei recentemente, até aqui parece minimamente bem, até porque as crianças estão na sua liberdade de descobrir e de se aventurar, embora a Internet aquele bicho papão, não é um mar de rosas, e não fico aborrecido por ser abordado por crianças, fico é preocupado em parte como hoje em dia se dão tão abertamente, e como se quem os rodeia fosse tudo gente simpática. Em si, para dar um pouco mais de detalhes, ao ter sido abordado, irei dar os dois exemplos de hoje, e o que foi hoje, pode acontecer amanhã também, neste caso foi a mim e é algo tranquilo, mas e quando calhar a alguém que merece um cérebro novo, sendo pedófilo ou algum raptor de trazer por casa, agora até anda a ser anunciado em alguns noticiários de que há um bando a raptar crianças na Europa, enfim.
Sujeito X:
Perguntou-me se escrevia poesias, ao qual respondi que sim, a dada altura, disse que tinha 13 anos, que era da localidade 'U' e que estava em aulas, ao qual respondi que não deveria de dar tais informações a quem não conhece e que deveria de estar atento nas aulas (aquilo que todas as crianças gostam de ler), ao qual respondeu 'Ok', no entanto passado 5 minutos, liga-me para o telemóvel 2 vezes (isto porque tenho associado para ser contactado o meu telemóvel no Instagram, para contactos profissionais), e passei a saber o localidade e o número de telemóvel, isto informaticamente é triste, até porque as pessoas não têm a noção de como com apenas estas informações, dá para saber nos dias de hoje, onde a pessoa está situada ou pelo menos onde esteve, ainda assim as pessoas partilham a vida toda nos twitters, facebooks, instagrams, snapchats e bem outros sites, com a maior das naturalidades e o maior dos à vontades, por mim até o podem fazer, mas depois admiram-se que a criança Y é raptada ou violada, ou que pessoa I aparece morta, tudo bem que há malucos em cada esquina, mas é realmente necessário dar-se assim tão facilmente? E não, não insinuo para viverem dentro do armário, mas arranjem um equilíbrio, tanto os pais destas crianças (os bons pais que ainda devem haver alguns) e as crianças que se estão a moldar, que tenham um bom molde a quem se agarrar e aprender.
Sujeita Y:
Na altura até suspeitei que fosse colega de turma ou semelhante do sujeito X, mas não, pelo menos fui abordado com o 'td bem?', ao qual respondi que 'estava tudo nos conformes', passado mais uns minutos informou-me que faria 18 anos e que era de 'U' localidade, e perguntou de onde eu era, juntamente com o número de telemóvel (que presumo que fosse dela), tudo bem que fará 18 anos (a dita idade de maior de idade, de acordo com a legislação portuguesa), e sei que no meu tempo, também se dava assim o número de telemóvel, embora não existissem as situações "mensagens gratuitas" (em si quase nada é gratuito), no caso tínhamos de as pagar, e que havia mil e uma maneiras de arranjar números, ou como se dizia "sacar" números, mas isto não será preocupante para a sociedade que se diz avançada?
Bem, é o que vos trago no dia de hoje, quiçá seja eu a exagerar, quiçá não, podem dar a vossa opinião!
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