Ansiedade o que é?



O Que É?

A ansiedade é uma emoção que se caracteriza por sentimentos de tensão, de preocupação, de insegurança, habitualmente acompanhada de alterações físicas, tais como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, sudação, secura de boca, tonturas e tremores.

Numa situação normal a ansiedade acaba por ser útil, em situações de identificação de perigo ou para nos ajudar a preparar para determinada situação, como algo mais difícil ou um teste. Para tal, deve ser bem gerida, acabando por ser interpretada como um estimulante. Em excesso, como basicamente qualquer coisa, causará um sofrimento desnecessário.

Quais as formas de ansiedade?

Existem diversas formas de ansiedade, cada uma terá sintomas diferentes ou até semelhantes, as principais formas de ansiedade são:

  • Doença obsessiva compulsiva;
  • Pânico;
  • Stress pós-traumático;
  • Agorafobia (ansiedade generalizada com a ansiedade social ou ansiedade de separação)...

A ansiedade e depressão estão interligadas?


De facto sim, a ansiedade faz parte dos quadros clínicos da depressão, estando associada na forma como há variações de humor e dos estados depressivos. Grande parte das pessoas que sofrem de ansiedade num grau demasiado elevado podem desenvolver ou evoluir para estados depressivos.

Em Portugal e não só, há diversos estudos que demonstram haver uma correlação entre 3 factores: ansiedade, stress e depressão.


Algumas das principais causas da ansiedade

Convém entender que a ansiedade pode ser facilmente perceptível como pode não ter causa aparente. O que faz com que muitos dos casos, sejam onde a pessoa não consegue identificar a causa da ansiedade, nem onde começou ou quando começa, o que faz com que ainda lhe aumente mais a ansiedade. O mais importante é tentar identificar o ou os factores que desencadeiam a ansiedade.

Pode surgir por situações de stress e pela nossa incapacidade de saber lidar com essas situações.

Consumo de álcool, café, tabaco, drogas, chá e alguns medicamentos (não só ansiolíticos), tendem a aumentar as crises de ansiedade, visto que maioritariamente têm substâncias que aumentam a velocidade dos processos no cérebro, agitando em demasia o funcionamento do mesmo. Escusado será dizer que o tabaco não acalma, acaba por ser um acelerador pior que o café.

Outros motivos que ajudam ao aumento e aparecimento da ansiedade são os momentos de vida de angústia ou de desespero ou de tristeza. Assim como conflitos de identidade ou construto pessoal, dificuldade de inserção na sociedade, conflitos a nível emocional e sexual, podem efectivamente aumentar a sintomatologia ansiosa.


Algumas formas de manifestação da ansiedade

Os sintomas mais habituais de ansiedade são as sensações de preocupação, de impotência, medo ou pânico. Geralmente envolvidos com sintomas físicos, como dificuldade em respirar, suores, tremores, fadiga, entre outros.

Outros tipos de ansiedade apresentam manifestações mais específicas:
  • Fobias sociais ocorrem em circunstâncias de exposição social ou pública, mesmo com poucas pessoas à volta;
  • Ataques de pânico podem surgir de forma súbita, causando sintomas físicos fortes, por vezes quase asfixia;
  • Na doença obsessiva compulsiva ocorre em pensamentos persistentes e no desejo incontrolável de repetir, com ou sem razão aparente e com ou sem propósito de determinado acto;
  • No stress pós-traumático, a pessoa tende a continuar a viver a experiência traumática, tanto de forma física como emocional e de forma intensa.

Formas de tratar a ansiedade

Primeiro convém entender que a ansiedade é algo que pode acontecer a qualquer um, não é uma doença ou patologia que certas pessoas estão imunes, nem deve ser vista como um bicho-de-sete-cabeças. Por vezes, pequenas alterações no nosso dia-a-dia, ou nos nossos hábitos podem diminuir ou até eliminar as reacções ansiosas.

Pequenas alterações como uma melhor gestão e organização da nossa vida e do nosso tempo, uma comunicação mais regular e eficaz com quem nos produz bem-estar, técnicas de relaxamento, prática de exercício físico, ou simplesmente correr ao ar livre, isto sem exageros.

Dormir, é também essencial, as ditas 7 a 9 horas diárias, abaixo das 6, já não é recomendável, a quem sofra de ansiedade.

Caso a situação persista, é preferível (se já não está a usufruir) contactar um médico, para acompanhar melhor a situação, e evitar ao máximo a medicação, a não ser estritamente necessário e em casos de grande gravidade. Evitando também a automedicação.


Um Bem-Haja!

Luís Costa








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